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Bahia registra crescimento de 10,9% na produção de grãos e atinge 13,88 milhões de toneladas na safra 2024/2025


Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Com aumento de área plantada e ganho em produtividade, a Bahia deve encerrar a safra de grãos 2024/2025 com produção estimada em 13,88 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 10,9% em relação à safra anterior, quando foram colhidas 12,52 milhões de toneladas. Os dados constam no 12º e último levantamento da safra 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


O estado teve um avanço de 4,5% na área produtiva, que passou de 3,78 milhões de hectares na temporada passada para 3,95 milhões neste ciclo. Além disso, a produtividade por hectare também aumentou, saindo de 3.312 quilos para 3.514 quilos — uma alta de 6,1%.


O principal destaque da produção baiana foi a soja, que teve um salto de 7,57 milhões de toneladas para 8,84 milhões, o que representa um crescimento de 16,8%. Outro avanço significativo foi registrado na produção de sorgo, que subiu 49,7% e passou de 522,5 mil toneladas para 782 mil toneladas.


A produção de algodão também teve desempenho positivo. O caroço de algodão cresceu 13,6%, atingindo 1,11 milhão de toneladas. Já o algodão pluma teve igual variação percentual, saltando de 708,3 mil para 804,7 mil toneladas.


Produção nacional bate recorde histórico


No cenário nacional, a safra de grãos 2024/25 também foi marcada por recordes. A produção total está estimada em 350,2 milhões de toneladas — o maior volume já registrado na série histórica da Conab. O crescimento é de 16,3% em relação ao ciclo anterior e representa um acréscimo de 49,1 milhões de toneladas.


Segundo a Conab, o resultado supera o recorde anterior, de 324,36 milhões de toneladas, alcançado na safra 2022/23. Juntos, milho, soja, arroz e algodão respondem por cerca de 47 milhões de toneladas do crescimento registrado nesta temporada.


A soja, mais uma vez, lidera com produção recorde de 171,5 milhões de toneladas. O milho também registrou o maior volume da série, com 139,7 milhões de toneladas. Pequenos e médios produtores também tiveram bom desempenho, especialmente nas lavouras de arroz e feijão.


Governo celebra resultados


O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou o papel da estatal no apoio às políticas públicas e o retorno da formação de estoques reguladores. “Apresentamos ao Brasil a maior safra agrícola da história. Voltamos a fazer estoques públicos depois de mais de uma década, o que fortalece a Conab como instrumento essencial para combater a fome”, afirmou.


Já o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou o impacto do resultado na economia nacional. “Esse desempenho garante estabilidade de preços internos, contribui para o controle inflacionário e fortalece a balança comercial. Não é coincidência: agricultura forte significa crescimento econômico.”


Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, os resultados também têm reflexos diretos na vida da população. “Vivemos um momento em que há deflação nos alimentos. O país saiu do Mapa da Fome, bateu recorde de exportações e fortaleceu a soberania alimentar”, destacou. Fonte: Agencia Brasil

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