Elinaldo Araújo rebate Luiz Caetano e nega acusações de dívida milionária em Camaçari

Redação DRMS
14 de jan.
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O ex-prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (União Brasil), respondeu nesta terça-feira (14) às críticas feitas pelo atual prefeito Luiz Caetano (PT) sobre supostas dívidas deixadas pela sua gestão. Em declaração, Elinaldo classificou as acusações como “infundadas” e reafirmou que entregou a administração municipal com as contas equilibradas.

“Entreguei Camaçari com as contas saudáveis, ao contrário do que recebi do grupo de Caetano em 2017, quando o município estava quebrado e sem credibilidade. Nós, inclusive, fizemos uma transição responsável e cuidadosa. Somando todas as fontes, deixamos a prefeitura com mais de R$ 100 milhões em caixa”, afirmou o ex-prefeito.

As declarações de Elinaldo são uma resposta direta às recentes informações divulgadas pela Prefeitura de Camaçari. Segundo a Secretaria de Educação do município, foram identificadas dívidas no valor de R$ 6 milhões referentes a contratos de transporte escolar e creches comunitárias, que teriam ficado em aberto desde a gestão anterior. A atual administração alega que os atrasos causaram prejuízos, incluindo o não pagamento de salários de dezembro e do 13º de funcionários de algumas unidades.

Elinaldo, no entanto, acusa Caetano de promover uma “campanha difamatória” para desviar a atenção da população e encobrir falhas da gestão atual. “É recorrente ver prefeitos do PT deixando salários atrasados, serviços públicos caóticos e graves problemas de infraestrutura. Em Camaçari, entreguei uma gestão responsável, com serviços funcionando e compromissos em dia”, destacou.

O ex-prefeito também questionou a credibilidade das denúncias feitas por Caetano e afirmou que a população espera resultados concretos. “Desde que assumiu, Caetano tem feito denúncias fantasiosas, tentando criar narrativas que não se sustentam. Enquanto isso, o que a população espera é trabalho”, concluiu.

A troca de acusações entre os dois políticos reforça o embate que marca a política de Camaçari, com ambos disputando espaço para justificar suas ações e alinhar apoio popular.