Lula estuda criação de plano de saúde popular com mensalidade de até R$100
- Redação DRMS

- 21 de abr.
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Em uma tentativa de expandir sua base de apoio popular, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia a criação de um plano de saúde popular, com mensalidade de até R$100, que cobriria consultas e exames básicos. A proposta tem o potencial de beneficiar cerca de 50 milhões de brasileiros que atualmente dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).
O plano seria parte de um pacote de medidas em estudo no Ministério da Saúde, sob a liderança de Alexandre Padilha. Além da criação do plano de saúde acessível, o pacote inclui a transferência de atendimentos do SUS para hospitais privados. Essa ideia já foi discutida por Lula com a Casa Civil e deve se tornar uma das primeiras iniciativas do petista Wadih Damous, indicado para assumir a direção-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Atualmente, Damous ocupa o cargo de secretário nacional do Consumidor no Ministério da Justiça e está aguardando sua sabatina na Comissão de Assuntos Sociais do Senado para confirmar sua nomeação para a ANS.
A proposta de criação do plano foi anunciada no último dia 7, durante a cerimônia de lançamento da campanha nacional de vacinação contra a gripe, realizada em Montes Claros (MG).
Possíveis impactos do plano de saúde popular
Se aprovado, o plano de saúde popular poderá representar uma nova forma de acesso à saúde no Brasil, especialmente para aqueles fora do alcance dos convênios privados, mas que ainda enfrentam dificuldades em obter atendimento rápido e de qualidade pelo SUS. No entanto, a proposta levanta questionamentos sobre um possível movimento gradual para a semi-privatização do sistema de saúde. Embora o plano de R$100 possa ser encarado como uma solução temporária e um alívio imediato para uma parcela significativa da população, também pode ser visto como um primeiro passo para um desmonte progressivo do SUS, que sempre foi um dos pilares fundamentais da política social do Brasil.














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