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Fábrica da BYD em Camaçari tem produção adiada para 2026, mas montagem em SKD começa ainda em 2025

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A construção da fábrica da BYD em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, sofreu atrasos e teve o início da produção adiado para o fim de 2026. Inicialmente prevista para 2025, a operação foi impactada por entraves logísticos e questões trabalhistas, incluindo apurações sobre condições de trabalho análogas à escravidão.


Apesar do adiamento, a montadora chinesa informou que iniciará ainda em 2025 a montagem de veículos no Brasil em regime SKD (Semi Knocked Down), com kits importados da China. A expectativa é que, a partir de 2026, a operação passe ao modelo CKD (Completely Knocked Down), com montagem integral no país.


Os primeiros modelos a serem montados localmente serão o Dolphin Mini e o Song Plus. A planta deve impulsionar a geração de empregos e ampliar a nacionalização de componentes automotivos.


No entanto, a mudança no cronograma acendeu o alerta do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Em nota, o presidente da entidade, Júlio Bonfim, expressou preocupação sobre os rumos do empreendimento. “O que está em jogo é saber se Camaçari será, de fato, um polo industrial de produção de veículos, ou se correremos o risco de nos tornarmos apenas um centro logístico de distribuição de peças e veículos semi-montados vindos da China”, afirmou. Segundo reportagem do portal Automotive Business, os trabalhadores temem que a unidade se torne prioritariamente uma distribuidora, e não uma fábrica de produção como previsto inicialmente.


Procurada pela nossa reportagem, a BYD enviou a seguinte nota oficial: “A BYD reafirma seu compromisso com a reindustrialização de Camaçari e o desenvolvimento sustentável da região. Com investimento de R$ 5,5 bilhões, a fábrica terá capacidade inicial para entregar 150 mil veículos por ano.”

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